Crash das criptomoedas: isso acontecerá?

 

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Crash das criptomoedas – introdução

O mercado de criptomoedas é relativamente novo se comparado ao de outros ativos, considerando que as primeiras negociações de Bitcoin datam de mais de uma década e somente nos últimos anos investidores institucionais de peso começaram a adquirir criptomoedas, injetando bilhões nesse mercado. 

Em condições como essas, é natural que tenhamos variações substanciais nos preços dos ativos, oscilando para baixo e para cima, tal como vem demonstrando o comportamento do Bitcoin. 

Em 2024, por exemplo, o ativo bateu a casa dos US$ 73 mil, uma alta importante dentro de seu histórico. 

No entanto, depois de uma série de eventos adversos – como a ameaça de tributação de criptoativos por parte do governo americano e a paralisação de um dos principais polos de mineração de Bitcoin na China – por conta de uma queda temporária de energia no início de abril deste mesmo ano – fez com que os preços fossem reduzidos em mais de 20%.

Não demorou muito tempo para que analistas apressados decretassem o crash das criptomoedas, tal qual já o fizeram em outros momentos, como no início da pandemia em 2020. 

No entanto, nesse e em outros momentos adversos, esse tipo de ativo demonstrou sua capacidade de recuperação, contabilizando novas séries de valorização. 

Neste artigo, nos aprofundaremos nesta discussão para explicarmos porque é improvável vir a acontecer um crash das criptomoedas. Continue a leitura e saiba mais.

Bitcoin bateu recorde de valorização depois de sucessivas quedas

Como vínhamos falando, criptomoedas, como o Bitcoin, passaram por altas recorde depois de períodos de desvalorização. O caso recente citado, que levou a uma queda de mais de 20% no valor do Bitcoin, é apenas um entre vários.

No início de 2018, por exemplo, a moeda estava sendo negociada por cerca de U$ 20 mil. Poucos meses depois, em março, o preço chegou à metade desse valor, mantendo-se próximo a esse patamar até 2019.

Entre 2020 e 2021, a valorização foi recorde. Depois de sucessivos aumentos, a moeda chegou a ser negociada em mais de U$ 73 mil. Isso representa um aumento de 365% em relação ao início de 2018.

Isto quer dizer que, em um curto espaço de tempo, o Bitcoin passou por sucessivas quedas, mas mostrou grande capacidade de recuperação zerando as suas perdas.

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Investidores institucionais de peso já adquiriram bilhões em criptomoedas

Uma pergunta sempre presente ao se discutir o investimento em criptomoedas era a seguinte: quando investidores institucionais começarão a investir nesses ativos?

Recentemente, essa dúvida foi sanada. Somente a empresa norte-americana Tesla adquiriu US$ 1,5 bilhão de dólares em Bitcoin. O movimento foi acompanhado por outros gigantes, como a PayPal e fundos de investimentos de grandes bancos.

Para quem não sabe, investidores institucionais são gestores de grandes fundos responsáveis por tomar decisões de alocação de capital que envolvem cifras bilionárias. No mercado financeiro, esses agentes são chamados de “grandes players” justamente por sua capacidade de movimentar os preços em função do capital que detém. 

O investimento em criptomoedas por parte desses agentes não é por acaso e afasta a ideia de um possível crash das criptomoedas, na medida em que esse investimento volumoso parte do pressuposto de que este mercado está cada vez mais consolidado. Além do que, embora esses ativos tenham alta volatilidade, é esperado que, a longo prazo, o potencial seja de valorização. 

Lembre-se, por exemplo, que quem adquiriu uma dezena unidades de Bitcoin no início dos anos de 2010, investindo apenas algumas centenas de dólares, hoje pode estar milionário, caso tenha preservado seus Bitcoins.

A popularização das criptomoedas é um caminho sem volta

A proposta de valor das criptomoedas para a economia já está mais do que demonstrada. Prova disso é a crescente aceitação por parte das pessoas em transacionar com criptomoedas, como o Bitcoin e o Ethereum. 

Além disso, temos um número cada vez maior de investidores comprando criptomoedas como forma de se proteger da inflação e da instabilidade de preços em seus respectivos países. 

A cada ano, essa aceitação continua crescendo, levando a um contínuo aumento do volume de negociações, mostrando confiança por parte de cada vez mais pessoas na compra destes ativos digitais, que vieram para ficar.

Crash das criptomoedas – conclusão

O mercado de criptomoedas, apesar de recente, tem crescido com consistência desde o seu surgimento. O Bitcoin, criptomoeda pioneira, possui um valor de mercado que ultrapassa 500 bilhões de dólares, com um volume de negociações cada vez maior. 

Isto posto, é cada vez mais difícil enxergar a existência de um crash das criptomoedas, considerando o grau de aceitação por parte de um número crescente de pessoas, bem como o potencial de utilização no longo prazo.

Importante entender que as oscilações de preços correspondem a movimentos normais dentro de mercados de renda variável, e o mercado de criptoativos também está sujeito a oscilações. 

No entanto, é fundamental enxergar além dos preços negociados e avaliar o valor de cada criptomoeda para o ecossistema, e para a sociedade de maneira geral. 

Investir com sabedoria é avaliar com tranquilidade os ativos disponíveis e entender que projetos que agregam valor às pessoas podem ter correções de preços a curto prazo, mas a longo prazo tendem a ser oportunidades interessantes dentro do universo dos investimentos. 

Continue acompanhando o Blog do ECC e fique atento às novidades para você se informar sobre o universo das criptomoedas!

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